ABORDAGEM INTRAORAL PARA AS FRATURAS DE MANDÍBULA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i10.7218Palavras-chave:
Cirurgia Bucal. Fraturas Mandibulares. Odontologia.Resumo
As fraturas da mandíbula são o segundo sítio mais comum das fraturas faciais, e seu tratamento tem sido o tema mais controverso no campo das fraturas faciais. A abordagem cirúrgica deve permitir redução e fixação anatômicas, ser repetível e resultar em mínima morbidade. Existem inúmeras maneiras possíveis de tornar os resultados mais previsíveis. O objetivo deste trabalho é descrever a abordagem intraoral para as fraturas de mandíbulas. Para isso, foram realizadas buscas nas bases de dados do Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde e PubMed, além dos livros de referência. Na pesquisa foram utilizados os termos descritores "cirurgia bucal", "fraturas mandibulares" e "odontologia". O acesso intraoral é feito através de uma incisão na mucosa sem cicatriz que não lesa o nervo marginal mandibular e permite a visualização e confirmação da oclusão desejada durante a inserção de placas e parafusos. No entanto, deve-se notar que pode haver lesão do nervo mentoniano e que essa via está contaminada com risco de infecção. Em alguns casos, ambos os métodos de acesso são usados ao mesmo tempo. Além disso, a técnica intra-oral com trocarte percutâneo pode apresentar vantagens sobre a técnica extra-oral convencional, como período de internação mais curto, menor custo hospitalar, não apresentaram complicações e obtiveram resultado estético melhor em relação a técnica extraoral. Diante do que foi apresentado, podemos concluir que os pacientes submetidos a via de acesso intraoral apresentaram algumas vantagens em relação a via extraoral, entretanto a escolha do método está intimamente relacionada ao grau de experiência do cirurgião.
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