AUTOMEDICAÇÃO PEDIÁTRICA: CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE EM DECORRÊNCIA DESSA PRÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i5.5719Palavras-chave:
Automedicação. Crianças. Medicamentos.Resumo
A automedicação é definida como a utilização de medicamentos por conta própria para tratar patologias. A deficiência no acesso aos meios de saúde, e a veiculação de propagandas de medicamentos de venda livre influenciam a procura de formas alternativas de tratamento e uma delas é a utilização de medicamentos sem a orientação. O objetivo do estudo foi analisar as publicações sobre automedicação pediátrica no Brasil, de modo a investigar quais os fatores motivacionais, bem como descrever os seus riscos, consequências e identificar quais os medicamentos mais utilizados. Para este trabalho foi realizada uma revisão integrativa da literatura, de natureza qualitativa, descritiva e exploratória. Os dados foram coletados a partir da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando-se as bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Bases de Dados da Enfermagem (BDENF), Public Medline (PubMed), CAPES Periódicos, além da Scientific Electronic Library Online (SciELO). Como achado mais relevante, esta pesquisa apontou a prevalência da prática da automedicação por responsáveis da criança e a principal motivação para esta prática foi a dificuldade para conseguir atendimento. Quanto à forma de uso, o estudo apontou que esta normalmente é feita por meio da utilização de receitas anteriores. Além disso, este estudo denota a importância da promoção de ações de prevenção junto aos responsáveis das crianças e assim colaborar para a minimização de efeitos negativos inerentes a automedicação.
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