IECA: A FISIOLOGIA POR TRÁS DA FARMACOLOGIA VETERINÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i1.3786Palavras-chave:
Insuficiência cardíaca. iECA. Endocardiose de mitral.Resumo
O aumento da longevidade dos cães refletiu diretamente na frequência da identificação de afecções cardíacas que apresentam sinais clínicos como dispneia, cianose, tosse seca e síncope. A estratégia fundamental no tratamento de cardiopatias, é o controle pressórico através do bloqueio do sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA). O início da aplicação de medicamentos vasodilatadores para uso terapêutico na Medicina Veterinária data dos anos 1970 e 1980. Para tal, os fármacos de classe inibidores de enzima conversora de angiotensina (iECA) atuam no contexto do antagonismo da hipertensão arterial: são bloqueadores dos receptores de angiotensina II. A vasoconstrição, causada por estímulos aos receptores alfa-adrenérgicos, aumento da angiotensina II e maior ação do sistema nervoso simpático, podem causar efeitos deletérios sem o uso dos iECA. Estes medicamentos vasodilatadores atuam na prevenção do comprometimento da função miocárdica, auxiliando no quadro crônico de insuficiência cardíaca (IC) que, em decorrência da redução de débito cardíaco, poderia comprometer a pré e pós-carga pelo aumento da volemia. Em detrimento das consequências da hipotensão, ocorre maior necessidade de uso de oxigênio e energia voltados à contração ventricular, o que potencializa a evolução ao quadro de Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC).
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