COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS DA SÍNDROME DE FOURNIER

Autores

  • José Lázaro Alves Pereira UESC
  • Betina Taiar Aguillar PUCCAMP
  • Alyne Maria Figueira de Alencar UFT
  • Tamyres Bernardini de Mattos HMMG
  • Michelle Breyer Sirovy UNESA

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23534

Palavras-chave:

Fournier gangrene. Fasciite necrosante. Complicações sistêmicas. Sepse e Desfechos clínicos.

Resumo

Introdução: A Síndrome de Fournier foi descrita como uma fasciite necrosante agressiva que acometia o períneo e os genitais, avançando rapidamente para tecidos profundos e desencadeando respostas sistêmicas graves. A literatura apontava que a fisiopatologia envolvia infecção polimicrobiana, com liberação de toxinas capazes de provocar disfunção endotelial, alterações hemodinâmicas e intensa resposta inflamatória. Objetivo: Analisar as complicações sistêmicas relacionadas à Síndrome de Fournier, sintetizando evidências recentes que esclarecessem a progressão fisiopatológica, o impacto clínico e os fatores associados à gravidade. Metodologia: Seguiu o checklist PRISMA e utilizou as bases PubMed, SciELO e Web of Science para a busca de artigos publicados nos últimos 10 anos. Os descritores utilizados foram “Fournier gangrene”, “fasciite necrosante”, “complicações sistêmicas”, “sepse” e “desfechos clínicos”. Os critérios de inclusão contemplaram estudos em humanos, artigos disponíveis na íntegra e pesquisas que abordaram complicações sistêmicas. Os critérios de exclusão envolveram estudos duplicados, textos que não analisaram manifestações sistêmicas e publicações sem rigor metodológico. Resultados: A sepse foi a complicação sistêmica mais prevalente, seguida pelo choque séptico, cuja ocorrência esteve associada a maior mortalidade. Estudos relataram insuficiência renal aguda decorrente de hipoperfusão e rabdomiólise, além de disfunção respiratória causada por inflamação sistêmica e necessidade de suporte ventilatório prolongado. Conclusão: A revisão sintetizou que a Síndrome de Fournier representou uma condição de alto impacto sistêmico, marcada por grave resposta inflamatória e múltiplas disfunções orgânicas. A identificação precoce das complicações, aliada a manejo multidisciplinar, foi fundamental para reduzir mortalidade.

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Biografia do Autor

José Lázaro Alves Pereira, UESC

Médico. Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

Betina Taiar Aguillar, PUCCAMP

Acadêmico de Medicina – 12º período. Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP).

Alyne Maria Figueira de Alencar, UFT

Médica Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Tamyres Bernardini de Mattos, HMMG

Médica. Hospital Municipal Dr. Mário Gatti (HMMG).

Michelle Breyer Sirovy, UNESA

Médica. Universidade Estácio de Sá (UNESA).

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Publicado

2025-12-19

Como Citar

Pereira, J. L. A., Aguillar, B. T., Alencar, A. M. F. de, Mattos, T. B. de, & Sirovy, M. B. (2025). COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS DA SÍNDROME DE FOURNIER. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(12), 6351–6362. https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23534