NEUROPRAXIA ORIUNDA DE FRATURA PANFACIAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23339Palavras-chave:
Fratura panfacial. Neuropraxia. Nervo trigêmeoResumo
Esse artigo buscou analisar as implicações neurológicas decorrentes das fraturas panfaciais, com ênfase na ocorrência de neuropraxia, considerando sua fisiopatologia, nervos mais acometidos, métodos diagnósticos e abordagens terapêuticas disponíveis. Para isso, foi realizada uma revisão narrativa da literatura, com busca nas bases SciELO, PubMed, BVS, Google Acadêmico e NIH, incluindo artigos, livros e dissertações publicados entre 2006 e 2025. Os resultados evidenciam que os nervos infraorbital, alveolar inferior e mentoniano são os mais frequentemente afetados nesse tipo de trauma, principalmente em fraturas com deslocamento. Observou-se que a neuropraxia, por se tratar de um bloqueio reversível da condução nervosa, apresenta bom prognóstico quando diagnosticada precocemente. Identificou-se também que a avaliação clínica associada a testes neurossensoriais, eletroneuromiografia e exames de imagem, como ressonância magnética e ultrassonografia de alta resolução, é fundamental para determinar o grau da lesão e orientar o manejo. Conclui-se que o diagnóstico precoce, aliado ao acompanhamento multidisciplinar, desempenha papel determinante na recuperação funcional e sensorial de pacientes com fraturas panfaciais, reforçando a necessidade de protocolos diagnósticos padronizados e de estudos adicionais para aprimorar as estratégias terapêuticas existentes.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY