NOVOS ANTIDEPRESSIVOS E MODULADORES GLUTAMATÉRGICOS PARA DEPRESSÃO GERIÁTRICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23275Palavras-chave:
Idosos. Depressão maior. Depressão resistente. Moduladores glutamatérgicos. Esketamina.Resumo
O presente trabalho é uma revisão sistemática da literatura que investiga a eficácia e segurança dos novos antidepressivos e moduladores glutamatérgicos no tratamento da Depressão Maior (DM) em pacientes geriátricos, com foco em indivíduos com Depressão Resistente ao Tratamento. A metodologia seguiu o protocolo PRISMA, utilizando bases de dados como PubMed e Scopus, com pesquisa de artigos publicados entre 2020 e 2024 e o uso de termos-chave como “Idosos”, “Depressão maior”, “Depressão resistente”, “Moduladores glutamatérgicos”, “Esketamina". Os achados confirmam que a DM em idosos é marcada por disfunção sináptica e neuroinflamação, limitando a eficácia dos tratamentos monoaminérgicos convencionais. A emergência da esketamina representa um avanço crucial, demonstrando ação ultrarrápida e robusta em casos de DRT, ao restaurar a neuroplasticidade sináptica. Contudo, o seu uso na população idosa exige monitoramento rigoroso devido ao risco de aumento transitório da pressão arterial e dissociação. Alternativamente, os novos agentes não-monoaminérgicos, como a agomelatina, oferecem perfis de segurança mais limpos, sendo ideais para o manejo crônico e para pacientes em polifarmácia. A conclusão é que o manejo da depressão geriátrica exige uma abordagem personalizada, que combine a ação rápida dos moduladores glutamatérgicos com a segurança dos novos agentes para a manutenção, priorizando a tolerabilidade e a preservação da função cognitiva para reverter a resistência terapêutica e melhorar a qualidade de vida.
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