RISCOS OCUPACIONAIS DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO PRÉ‑HOSPITALAR (APH)
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23061Palavras-chave:
Atendimento pré-hospitalar. Enfermagem. Riscos ocupacionais.Resumo
Este trabalho aborda os riscos ocupacionais enfrentados por enfermeiros no atendimento pré-hospitalar (APH), com foco em exposições biológicas, químicas e físicas, cargas ergonômicas, violência no trabalho e eventos de trânsito com o objetivo de levanter os diversos fatores que interferem diretamente na segurança e no risco da prestação de assistências realizadas no contexto do atendimento pré-hospitalar. Realizou-se uma revisão integrativa (2020–2025) com buscas em PubMed, SciELO e Google Acadêmico. Os achados apontam frequência elevada de incidentes com perfurocortantes e fluidos corporais, desgaste emocional ligado a jornadas extensas e agressões, e lesões musculoesqueléticas associadas ao manuseio de pacientes e equipamentos. Também surgem subnotificação e adesão irregular a protocolos de segurança. As medidas mais efetivas combinam soluções de engenharia (dispositivos de transferência e macas adequadas), organização do trabalho (dimensionamento, pausas, rodízio), capacitação com simulação, EPI bem ajustado, protocolos para violência e apoio pós-evento. Recomenda-se monitoramento contínuo de indicadores, cultura de reporte sem culpa e articulação entre serviço, vigilância em saúde e gestão local. O estudo reúne evidências recentes e apresenta caminhos práticos para reduzir danos e sustentar a qualidade do cuidado no APH.
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