A TENSÃO ENTRE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO BRASIL PÓS-2019: ANÁLISE DA POLÍTICA, CONTROVÉRSIAS ACADÊMICAS E IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22959Palavras-chave:
Alfabetização. Letramento. Política Nacional de Alfabetização. Prática Docente. Revisão Narrativa.Resumo
O presente artigo teórico-ensaístico se propõe a analisar a tensão estabelecida no campo da Educação brasileira entre a abordagem técnico-científica da Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída em 2019, e as perspectivas críticas e socioculturais do letramento, historicamente consolidadas por autores como Magda Soares, Paulo Freire e Roxane Rojo. O objetivo central é investigar de que forma esse conflito se manifesta e impacta as práticas docentes na Educação Básica e a produção acadêmica no período de 2019 a 2025. Por meio de uma revisão bibliográfica narrativa, foram consultados documentos oficiais, artigos revisados por pares e produções recentes que abordam a dicotomia entre a visão instrumental da alfabetização e a complexidade do letramento como prática social. A análise crítica demonstra que a PNA, ao priorizar uma visão fonocêntrica e baseada em evidências, gera um campo de disputa que desafia a autonomia docente e a tradição pedagógica brasileira, ao mesmo tempo em que estimula uma vigorosa resposta crítica na pesquisa recente. As reflexões finais apontam para a necessidade de um olhar complexo e ecológico que articule o ensino sistemático do sistema alfabético com o uso social e crítico da escrita.
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