FATORES QUE PODEM COMPROMETER A QUALIDADE DO SERVIÇO DA ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.22947Palavras-chave:
Classificação de risco. Manchester Triage System. Cuidados de enfermagem. Enfermagem; Qualidade da Assistência e Segurança do Paciente.Resumo
Introdução: A Classificação de risco (CR) é um serviço extremamente importante no Sistema Único de Saúde, como estratégia para priorizar atendimentos em urgência e emergência. Substituindo a triagem tradicional, a CR visa humanizar e qualificar o cuidado do paciente. No entanto, desafios como superlotação, falta de recursos e despreparo profissional comprometem sua eficácia. Objetivo: Analisar, por meio de revisão integrativa da literatura, os fatores que comprometem a qualidade do serviço de enfermagem no atendimento da Classificação de Risco em unidades de urgência e emergência Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, desenvolvida a partir de buscas em bases científicas nacionais e internacionais, utilizando descritores relacionados à classificação de risco, urgência e emergência, qualidade da assistência e Manchester Triage System. Foram incluídos artigos publicados entre 2012 e 2024, disponíveis na íntegra e que apresentavam relação direta com os fatores que interferem a classificação de risco. Análise e discussão dos resultados: Estudos apontam falhas estruturais, sobrecarga de trabalho e desconhecimento dos protocolos, comprometendo a qualidade e a humanização do acolhimento. O Sistema de Manchester mostra confiabilidade moderada a substancial, mas depende da experiência do enfermeiro e da escolha correta dos discriminadores. Para eficácia, são necessárias melhorias estruturais, capacitação contínua e fortalecimento da Atenção Primária, garantindo equidade e eficiência no atendimento emergencial. Conclusão: A Classificação de Risco no SUS enfrenta fragilidades estruturais, falta de insumos e escassez de profissionais qualificados, resultando em superlotação e demora nos atendimentos. Sugere-se atualização dos protocolos, informatização e capacitação contínua para otimizar o processo e humanizar o cuidado. O aprimoramento da CR exige esforço coletivo com investimentos, participação comunitária e novos estudos para garantir atendimento seguro e eficiente.
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