IMPACTO DA DESIGUALDADE SOCIAL NO ACESSO AO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22747Palavras-chave:
Câncer. Desigualdade Social. Diagnóstico Precoce.Resumo
Esse artigo buscou analisar como a desigualdade social interfere no acesso ao diagnóstico precoce do câncer no Brasil, destacando impactos epidemiológicos, barreiras estruturais e a efetividade das políticas públicas destinadas ao rastreamento. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, baseada em artigos publicados em bases nacionais e internacionais entre 2015 e 2024, além de relatórios governamentais. Os resultados apontam que fatores socioeconômicos — renda, escolaridade, condições de moradia e localização geográfica — estão diretamente associados ao atraso diagnóstico e ao aumento da mortalidade por câncer. Populações vulneráveis apresentam menor acesso a exames preventivos, maior tempo de espera para consultas e menor adesão a programas de rastreamento. Observou-se ainda que políticas como o Programa Nacional de Controle do Câncer e iniciativas de Atenção Primária têm alcance limitado em regiões de maior pobreza, reforçando desigualdades históricas. Conclui-se que o diagnóstico precoce depende não apenas de estratégias de saúde, mas de ações intersetoriais que reduzam desigualdades estruturais e ampliem o acesso equitativo aos serviços oncológicos.
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