HUMANIZAÇÃO DO PARTO COMO ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO Á VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM

Autores

  • Clarice Uchoa Simões UNIG
  •  Maria Eduarda Emmel Gomes UNIG
  • Wanderson Alves Ribeiro UNIG
  • Keila do Carmo Neves UNIG

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22659

Palavras-chave:

Humanização do parto. Violência obstétrica. Atuação da enfermagem.

Resumo

A humanização do parto configura-se como abordagem essencial para promover respeito, autonomia e dignidade à gestante, sendo ferramenta eficaz no enfrentamento da violência obstétrica, a assistência centrada na mulher integra comunicação clara, acolhimento, participação ativa nas decisões e práticas seguras baseadas na fisiologia do parto, reduzindo intervenções desnecessárias e prevenindo condutas coercitivas. O objetivo geral do estudo é investigar a atuação da enfermagem na humanização do parto como estratégia de enfrentamento à violência obstétrica. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, método que permite sintetizar o conhecimento existente e incorporar a aplicabilidade de resultados de estudos relevantes na prática profissional, reunindo contribuições de diferentes autores sobre um mesmo tema. Os resultados evidenciam que a atuação do enfermeiro transcende o domínio técnico, assumindo papel mediador, educativo e protetor dos direitos reprodutivos, ao organizar fluxos assistenciais, monitorar rotinas e intervir frente a condutas inadequadas, o enfermeiro contribui para transformar o ambiente obstétrico e consolidar modelos de cuidado mais acolhedores. Conclui-se que a humanização do parto, articulada à prática qualificada da enfermagem, representa elemento indispensável para prevenção da violência obstétrica, promoção de autonomia feminina e fortalecimento de experiências de nascimento seguras e respeitosas.

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Biografia do Autor

Clarice Uchoa Simões, UNIG

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).

 Maria Eduarda Emmel Gomes, UNIG

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).

Wanderson Alves Ribeiro, UNIG

Enfermeiro. Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciências do Cuidado em Saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense (EEAAC/UFF). Docente do curso de Graduação em Enfermagem. Professor dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Enfermagem em Neonatologia e Pediatria; Enfermagem em Obstetrícia; Enfermagem em Emergência e Terapia Intensiva; Fisioterapia em Terapia Intensiva; e Fisioterapia em Neonatologia e Pediatria. Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Vigilância em Saúde da Universidade Iguaçu (UNIG). 

Keila do Carmo Neves, UNIG

Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEAN/UFRJ). Mestre em Enfermagem pela EEAN/UFRJ. Especialista em Enfermagem em Nefrologia; UTI Neonatal e Pediátrica; Estética e Cosmetologia; e Neurociência, Comunicação e Desenvolvimento Pessoal. Docente na Universidade Iguaçu (UNIG) e na Associação Brasileira de Ensino Universitário (UNIABEU). Coordenadora do curso de Pós-Graduação em Neonatologia e Pediatria da UNIG. Professora orientadora do Projeto de Iniciação Científica da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde da UNIG (PIC–FaCBS/UNIG). 

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Publicado

2025-12-15

Como Citar

Simões, C. U., Gomes, MariaE.E., Ribeiro, W. A., & Neves, K. do C. (2025). HUMANIZAÇÃO DO PARTO COMO ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO Á VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM . Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 3(02), 415–430. https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22659