INSERÇÃO DE DIU E IMPLANTE CONTRACEPTIVO SUBDÉRMICO PELO ENFERMEIRO: PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA PRÁTICA PROFISSIONAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22603Palavras-chave:
Enfermagem. Dispositivo Intrauterino. Implante Subdérmico. Autonomia Profissional. Planejamento Reprodutivo.Resumo
O estudo intitulado “Inserção de DIU e implante contraceptivo subdérmico pelo enfermeiro: perspectivas e desafios da prática profissional” têm como objetivo investigar os avanços e obstáculos enfrentados pelos enfermeiros na execução desses procedimentos, analisando sua autonomia profissional e o impacto dessa atuação nas políticas públicas de saúde sexual e reprodutiva. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e exploratória, de abordagem qualitativa, fundamentada em artigos científicos e documentos oficiais publicados entre 2021 e 2025. Os resultados apontam que a atuação do enfermeiro na inserção de métodos contraceptivos de longa duração (LARC), como o DIU e o implante subdérmico, representa um marco nofortalecimento da autonomia profissional e na ampliação do acesso das mulheres aos serviços de planejamento reprodutivo. Apesar do respaldo legal, conferido por normativas do Conselho Federal de Enfermagem e notas técnicas do Ministério da Saúde, ainda existem barreiras estruturais, culturais e institucionais que limitam a prática, como a falta de capacitação contínua, a carência de infraestrutura adequada e a persistência de mitos sobre os métodos contraceptivos. Constatou-se que, nos contextos em que o enfermeiro é valorizado e devidamente capacitado, há expressiva ampliação da oferta e da adesão aos LARC, contribuindo para a redução de gestações não planejadas e para a melhoria dos indicadores de saúde materna. O estudo conclui que a consolidação dessa prática depende de investimentos em formação profissional, fortalecimento da atenção primária e ampliação de estratégias educativas voltadas tanto às usuárias quanto às equipes de saúde.Conclui-se que o fortalecimento do protagonismo da enfermagem na inserção do DIU e do implante contraceptivo subdérmico é essencial para garantir o direito ao planejamento reprodutivo, reduzir desigualdades e consolidar um cuidado integral, humanizado e equitativo à saúde da mulher no âmbito do SUS.
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