INSERÇÃO DE DIU E IMPLANTE CONTRACEPTIVO SUBDÉRMICO PELO ENFERMEIRO: PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA PRÁTICA PROFISSIONAL

Autores/as

  • Brenda Alessandra Fernando de Santanna Universidade iguaçu (UNIG)
  • Thaina da Silva Lourenço Fernandes Universidade Iguaçu
  • Débora de Sousa Lima Universidade Iguaçu
  • Loana Coelho Mello da Silva Universidade Iguaçu
  • Fernanda Cardoso Côrrea Póvoa Universidade Iguaçu
  • Júlia Ferreira Universidade Iguaçu

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22603

Palabras clave:

Enfermagem. Dispositivo Intrauterino. Implante Subdérmico. Autonomia Profissional. Planejamento Reprodutivo.

Resumen

 

O estudo intitulado “Inserção de DIU e implante contraceptivo subdérmico pelo enfermeiro: perspectivas e desafios da prática profissional” têm como objetivo investigar os avanços e obstáculos enfrentados pelos enfermeiros na execução desses procedimentos, analisando sua autonomia profissional e o impacto dessa atuação nas políticas públicas de saúde sexual e reprodutiva. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e exploratória, de abordagem qualitativa, fundamentada em artigos científicos e documentos oficiais publicados entre 2021 e 2025. Os resultados apontam que a atuação do enfermeiro na inserção de métodos contraceptivos de longa duração (LARC), como o DIU e o implante subdérmico, representa um marco nofortalecimento da autonomia profissional e na ampliação do acesso  das mulheres aos serviços de planejamento reprodutivo. Apesar do respaldo legal, conferido por normativas do Conselho Federal de Enfermagem e notas técnicas do Ministério da Saúde, ainda existem barreiras estruturais, culturais e institucionais que limitam a prática, como a falta de capacitação contínua, a carência de infraestrutura adequada e a persistência de mitos sobre os métodos contraceptivos. Constatou-se que, nos contextos em que o enfermeiro é valorizado e devidamente capacitado, há expressiva ampliação da oferta e da adesão aos LARC, contribuindo para a redução de gestações não planejadas e para a melhoria dos indicadores de saúde materna. O estudo conclui que a consolidação dessa prática depende de investimentos em formação profissional, fortalecimento da atenção primária e ampliação de estratégias educativas voltadas tanto às usuárias quanto às equipes de saúde.Conclui-se que o fortalecimento do protagonismo da enfermagem na inserção do DIU e do implante contraceptivo subdérmico é essencial para garantir o direito ao planejamento reprodutivo, reduzir desigualdades e consolidar um cuidado integral, humanizado e equitativo à saúde da mulher no âmbito do SUS.

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Biografía del autor/a

Brenda Alessandra Fernando de Santanna, Universidade iguaçu (UNIG)

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG). 

Thaina da Silva Lourenço Fernandes, Universidade Iguaçu

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG). 

Débora de Sousa Lima, Universidade Iguaçu

Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG). 

Loana Coelho Mello da Silva, Universidade Iguaçu

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG). E-mail: 

Fernanda Cardoso Côrrea Póvoa, Universidade Iguaçu

Enfermeira Especialista em Saúde da Família, pela universidade de Minas Gerais; Especialista Administração Hospitalar pela universidade São Camilo, Especialista em Sexualidade Humana, Especialista em docência do ensino Superior; Mestre em Educação em Saúde- UFF; Doutoranda em Ensino de ciências, tecnologia e sociedade pelo CEFET RJ: Professora de Enfermagem- Universidade Iguaçu. 

Júlia Ferreira, Universidade Iguaçu

Enfermeira especialista saúde do trabalho, enfermagem ginecológica com formação em microscopia de conteúdo vaginal.

Publicado

2025-12-15

Cómo citar

Santanna, B. A. F. de, Fernandes, T. da S. L., Lima, D. de S., Silva, L. C. M. da, Póvoa, F. C. C., & Ferreira, J. (2025). INSERÇÃO DE DIU E IMPLANTE CONTRACEPTIVO SUBDÉRMICO PELO ENFERMEIRO: PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA PRÁTICA PROFISSIONAL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 3(02), 654–662. https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22603