DIETAS RESTRITIVAS E A PRODUÇÃO DOS NEUROTRANSMISSORES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22386Palavras-chave:
Microbiota intestinal. Dieta restritiva. Neurotransmissores. Saúde mental. Equilíbrio.Resumo
O presente trabalho trata-se de uma revisão de literatura de abordagem qualitativa, que teve como objetivo analisar o impacto das dietas restritivas na produção de neurotransmissores, identificando o papel da microbiota intestinal e do eixo intestino-cérebro nesse processo, o comportamento humano e a saúde metabólica. A busca foi realizada nas bases SciELO, PubMed, LILACS e Google Acadêmico, utilizando descritores como “dietas restritivas”, “neurotransmissores”, “neuronutrição”, “disbiose” e “efeitos neuroquímicos”, com critérios de inclusão de estudos publicados entre 2015 e 2025. Foram incluídos dez artigos relevantes. Os resultados indicaram que a restrição alimentar reduz o peso corporal, porém diminui a produção de neurotransmissores como a serotonina e dopamina, podendo afetar o humor e o equilíbrio emocional. Observou-se que a disbiose intestinal está associada à neuroinflamação, estresse oxidativo e disfunção do eixo Hipotálamo–Hipófise–Adrenal, interferindo na síntese de neurotransmissores. Intervenções nutricionais, como o uso de probióticos, prebióticos e dietas ricas em fibras, mostraram melhora cognitiva e redução de sintomas depressivos e ansiosos. Conclui-se que dietas restritivas, embora eficazes metabolicamente a curto prazo, podem comprometer a saúde mental e a diversidade microbiana. Estratégias nutricionais equilibradas e acompanhamento profissional são essenciais para promover o equilíbrio entre o metabolismo, a microbiota intestinal e o bem-estar emocional.
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