FARMACOGENÉTICA NA ODONTOLOGIA: AVANÇOS E PERSPECTIVAS NA TERAPÊUTICA PERSONALIZADA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22169Palavras-chave:
Fármacos odontológicos. Farmacoterapia. Genética clínica. Polimorfismos genéticos. Terapia individualizada.Resumo
A farmacogenética investiga como as diferenças individuais no perfil genético podem influenciar a resposta aos fármacos, esta, se configura como uma estratégia inovadora e com grande potencial de aplicação na odontologia. Esta revisão narrativa, analisa publicações científicas que abordam a relação entre polimorfismos genéticos e o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos na prática odontológica. A busca foi realizada nas bases em bases científicas nacionais, a saber: Recima21, FAPESP e documentos oficiais de órgãos de saúde e entidades regulatórias, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), entre 2010 e 2025, utilizando os descritores farmacogenética, odontologia, terapêutica, anestésicos locais, analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos. Os principais achados mostraram que polimorfismos em genes como CYP2D6, CYP2C9, CYP3A5, VKORC1 e ABCB1 influenciam a eficácia e segurança de analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e anestésicos usados na odontologia, podendo alterar resposta na terapia, além de acarretar em riscos e efeitos adversos. Nesse viés, a farmacogenética pode tornar a prescrição mais segura e personalizada, reduzindo falhas e eventos adversos. Assim, sua aplicação ainda é limitada pois requer estudos populacionais amplos, profissionais capacitados, dados robustos e protocolos clínicos específicos na odontologia.
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