ÍNDICE DE AEROSSACULITE DO FRANGO DE CORTE DE UMA COOPERATIVA DO OESTE DO PARANÁ: RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22092Palavras-chave:
Avicultura. Biossegurança. Condenação. Produção. Sazonalidade.Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento da aerossaculite em frangos de corte abatidos sob inspeção federal (SIF) em uma cooperativa avícola do Oeste do Paraná, entre julho de 2024 e julho de 2025. Foram avaliados o peso médio das aves, quilos de carne condenada, tipo de condenação (parcial ou total) e datas de abate, permitindo a comparação entre estações do ano e períodos frios e quentes. O volume total de carne condenada foi de 190,18 toneladas, sendo 103,73 t no outono/inverno e 86,45 t na primavera/verão, representando aumento aproximado de 20% nas condenações durante os meses frios. Houve predominância de condenações parciais (≈91%), indicando lesões localizadas, porém economicamente relevantes devido ao alto volume de produção. A análise temporal demonstrou relação entre picos de aerossaculite e variações climáticas, especialmente em setembro e outubro de 2024, período marcado por maior umidade e amplitude térmica. Esses fatores, aliados à ventilação inadequada e à elevada densidade populacional, favoreceram infecções respiratórias e ampliaram as perdas. Conclui-se que medidas de biossegurança, ventilação eficiente, controle de lotação e vacinação contra doenças respiratórias, são medidas essenciais para reduzir condenações e garantir viabilidade econômica do sistema produtivo
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