CIMENTO BIOCERÂMICO: UMA NOVA OPÇÃO PARA PROVOCAR A METAPLASIA DO TECIDO CONJUNTIVO PULPAR
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22009Palavras-chave:
Cimento biocerâmico. Endodontia. Metaplasia pulpar. Regeneração tecidual. Odontologia regenerativa.Resumo
Cimentos biocerâmicos representam uma inovação significativa na endodontia contemporânea por suas propriedades bioativas, biocompatibilidade e capacidade de selamento eficaz dos canais radiculares. O presente estudo teve como objetivo analisar a eficácia desses materiais na indução da metaplasia do tecido conjuntivo pulpar, investigando os mecanismos celulares e moleculares envolvidos, bem como avaliar a viabilidade de sua utilização em diferentes contextos clínicos, especialmente em regiões com limitações estruturais e econômicas. Para isso, adotou-se a metodologia de relato de caso clínico, em uma abordagem qualitativa fundamentada na análise da evolução clínica e radiográfica do tecido pulpar após aplicação de cimento biocerâmico, associada a um levantamento sobre disponibilidade, custo e nível de conhecimento dos cirurgiões-dentistas da rede pública e privada na região de Ilhéus. Os resultados esperados apontam para o uso ainda restrito desses materiais, devido ao custo elevado, à disponibilidade limitada e à carência de políticas públicas que viabilizem sua inserção na prática cotidiana, além de evidenciar que o conhecimento técnico dos profissionais sobre seus mecanismos biológicos permanece limitado, embora reconheçam seu potencial clínico. Conclui-se que os cimentos biocerâmicos consolidam-se como uma alternativa promissora para a odontologia regenerativa, favorecendo reparo e vitalidade pulpar, mas sua democratização depende de estratégias que reduzam barreiras econômicas, ampliem a formação profissional e estimulem pesquisas clínicas adicionais, além de políticas públicas que assegurem maior acessibilidade e sustentabilidade na prática odontológica.
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