A IMPORTÂNCIA DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA NA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21998Palavras-chave:
Aprendizagem Ciências da Natureza. Educação em Saúde. Ensino Superior. Metodologias Ativas. Revisão Sistemática.Resumo
A graduação em saúde no Brasil ainda falha em garantir domínio sólido das Ciências da Natureza. Para aferir o tamanho do problema e as soluções testadas, conduzimos uma revisão sistemática alinhada ao PRISMA 2020. A pergunta: qual o impacto do ensino dessas ciências sobre o conhecimento teórico mensurado de graduandos em Medicina, Enfermagem, Biomedicina, Fisioterapia, Odontologia e Farmácia? Foram rastreadas SciELO, BVS/LILACS, Oasis/BDTD e fontes complementares, cobrindo 2015-2025. Aplicou-se a estratégia PIO e filtros rigorosos; dois revisores, em dupla cega, selecionaram e extraíram dados. Vinte estudos (18 artigos, 2 dissertações) preencheram os critérios. Os diagnósticos mostram lacunas sistemáticas: acertos médios abaixo de 60 % em anatomia, bioquímica e microbiologia quando o ensino é passivo. Intervenções ativas – simulação clínica, prática deliberada, body painting, gamificação – elevaram o desempenho imediato em 15 – 40 pontos percentuais e, em dois ensaios, mantiveram vantagem após 30 dias. A heterogeneidade de delineamentos inviabilizou meta-análise; optou-se por síntese narrativa, com qualidade metodológica moderada a alta. O pipeline formativo precisa de reforço estruturado em conteúdos básicos. Faculdades devem ampliar carga prática, integrar avaliações diagnósticas recorrentes e capacitar docentes em metodologias ativas. Sem isso, o gap conceitual persiste e compromete segurança do paciente. Investir nas disciplinas básicas não é custo; é mitigação de risco operacional e alavanca de performance acadêmica.
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