CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM CHOQUE SÉPTICO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21610Palavras-chave:
Assistência de Enfermagem. Choque Séptico. Unidades de Terapia Intensiva.Resumo
INTRODUÇÃO: O choque séptico é uma complicação grave da sepse, caracterizada por instabilidade hemodinâmica, alterações metabólicas e alto risco de mortalidade. A atuação da enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) é fundamental para a identificação precoce de sinais clínicos, implementação de intervenções imediatas e monitoramento contínuo, visando reduzir complicações e melhorar o prognóstico dos pacientes. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão integrativa de literatura, abrangendo artigos publicados entre 2021 e 2025, disponíveis nas bases BVS, SciELO, LILACS, BDenf e PubMed. Utilizaram-se os descritores “Unidades de Terapia Intensiva”, “Choque Séptico” e “Assistência de Enfermagem”. Foram incluídos estudos completos em português e inglês, excluindo-se revisões, dissertações, teses e artigos duplicados. Os dados foram organizados em tabelas contendo autores, objetivos e principais achados, permitindo análise crítica e sistematizada das evidências. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após a seleção rigorosa, sete estudos foram incluídos, evidenciando a importância do monitoramento intensivo, do uso de protocolos clínicos, da administração segura de medicamentos e da prevenção de complicações hospitalares. Observou-se que, apesar do conhecimento teórico adequado da equipe de enfermagem, lacunas na aplicação prática e na identificação precoce da sepse persistem, principalmente em contextos de alta complexidade. O cuidado de enfermagem em choque séptico deve ser multidimensional, envolvendo monitoramento clínico, suporte ventilatório e circulatório, antibioticoterapia precoce, prevenção de infecções e utilização da SAE. CONCLUSÃO: A capacitação contínua, a comunicação eficaz e a adesão a protocolos são determinantes para a segurança do paciente, redução da mortalidade e melhoria do prognóstico. A enfermagem, ao integrar conhecimento técnico, julgamento clínico e abordagem humanizada, exerce papel essencial na preservação da vida e na qualificação do cuidado em situações críticas.
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