CISTOS DENTÍGEROS EM TERCEIROS MOLARES IMPACTADOS: REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21578Palavras-chave:
Terceiros molares. Dentes do siso. Cisto dentígero. Impactação dentária.Resumo
Os terceiros molares são os últimos dentes permanentes a erupcionar e apresentam alta prevalência de impactações, o que favorece o desenvolvimento de cistos odontogênicos, especialmente o cisto dentígero. Essa lesão tem origem no acúmulo de fluido entre o epitélio reduzido do esmalte e a coroa de um dente não irrompido. Em grande parte dos casos, o cisto dentígero é assintomático e identificado incidentalmente em exames radiográficos de rotina. O diagnóstico definitivo é estabelecido por meio de exame histopatológico. Reunir e analisar evidências científicas recentes sobre os cistos dentígeros associados a terceiros molares impactados, enfatizando aspectos clínicos, radiográficos, diagnósticos e terapêuticos, a fim de subsidiar o planejamento cirúrgico e o manejo clínico. Foi realizada uma revisão de literatura abrangendo publicações entre 2015 e 2025. Foram incluídos estudos como relatos de caso, relacionadas a cistos dentígeros em terceiros molares impactados. A análise demonstra que o cisto dentígero é a lesão odontogênica de desenvolvimento mais frequente, associando-se comumente a terceiros molares inferiores. As opções terapêuticas mais utilizadas são a enucleação associada à exodontia e a marsupialização em lesões de maior extensão. O reconhecimento precoce dos cistos dentígeros e o manejo adequado dos terceiros molares impactados são fundamentais para prevenir complicações e preservar estruturas anatômicas. A análise integrada dos aspectos diagnósticos e terapêuticos contribui para uma conduta clínica segura e baseada em evidências.
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