ESPAÇOS QUE ACOLHEM: O IMPACTO DA ARQUITETURA NA EXPERIÊNCIA DE MÃES ATÍPICAS EM CLÍNICAS DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21461Palavras-chave:
Maternidade. Psicologia Ambiental. Rede de apoio.Resumo
A maternidade atípica é marcada pela sobrecarga emocional, física e social, intensificada pela ausência de redes de apoio e pela invisibilidade dessas mulheres no processo terapêutico. Nesse cenário, o presente artigo teve como objetivo compreender de que forma a arquitetura pode impactar na experiência de mães atípicas em clínicas de desenvolvimento infantil, propondo estratégias projetuais que favoreçam o bem-estar, a integração social e a saúde mental dessas mulheres. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa, fundamentada em revisão bibliográfica ampla sobre maternidade atípica, rede de apoio e psicologia ambiental. A análise evidenciou que um espaço bem planejado exerce papel determinante na percepção e na saúde mental das usuárias, sendo capaz de potencializar vínculos de confiança, reduzir o estresse e fortalecer a rede de apoio formal. Identificaram-se como demandas prioritárias a criação de espações de descompressão, áreas para trabalho remoto, salas de convivência e ambientes destinados ao suporte terapêutico das mães. Conclui-se que a arquitetura pautada na escuta sensível e humanização, transcende a função técnica e assume papel social, transformando as clínicas em territórios de cuidado integral, capazes de promover dignidade, inclusão e saúde mental às mães atípicas.
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