IMPACTO DO CLAMPEAMENTO TARDIO DO CORDÃO UMBILICAL NOS ESTOQUES DE FERRO E FERRITINA NEONATAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21417Palavras-chave:
Clampeamento tardio. Cordão umbilical. Ferritina. Estoques de ferro. Recém-nascido.Resumo
O clampeamento tardio do cordão umbilical (CTCU) tem sido progressivamente reconhecido como uma intervenção simples e de baixo custo com impacto positivo na saúde neonatal, especialmente na otimização dos estoques de ferro e dos níveis séricos de ferritina. O objetivo deste trabalho foi revisar criticamente a literatura recente sobre a relação entre o CTCU e os parâmetros hematológicos neonatais. Realizou-se busca nas bases PubMed, Scielo e BVS entre 2015 e 2025, incluindo ensaios clínicos randomizados, coortes populacionais e revisões sistemáticas; apenas estudos que avaliaram ferritina ou marcadores de ferro em recém-nascidos a termo e pré-termo foram incluídos, totalizando 25 publicações. Os resultados demonstram aumento consistente dos níveis de ferritina entre 2 e 6 meses de vida em neonatos submetidos ao clampeamento tardio, com redução da prevalência de deficiência de ferro e anemia, especialmente em populações vulneráveis. Revisões sistemáticas apontam ainda um discreto aumento na incidência de icterícia com necessidade de fototerapia, sem impacto clínico relevante. Esses achados reforçam o clampeamento tardio como uma estratégia eficaz e segura para a prevenção da anemia infantil, recomendando sua incorporação rotineira nas práticas obstétricas.
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