O PAPEL DA FAMÍLIA E DA COMUNIDADE ESCOLAR NA EFETIVAÇÃO DA INCLUSÃO DO ALUNO COM TEA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21304Palavras-chave:
Família. Comunidade Escolar. Inclusão. TEA.Resumo
Este artigo investiga, sob uma perspectiva interdisciplinar, o papel desempenhado pela família e pela comunidade escolar na efetivação da inclusão do aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ambiente educacional brasileiro. Considerando os avanços legislativos e as transformações sociais que demandam uma escola para todos, problematiza-se como a articulação entre esses atores pode promover, dificultar ou transformar práticas inclusivas, tendo como pano de fundo os direitos fundamentais da pessoa com deficiência e os princípios da educação inclusiva TEIXEIRA e DRUMMOND e BARBOSA (2022). O estudo fundamenta-se em revisão bibliográfica, análise documental e investigação de experiências concretas, buscando evidenciar os fatores que favorecem a corresponsabilidade e a cooperação na promoção de trajetórias escolares exitosas para estudantes com TEA. A pesquisa parte do entendimento de que a inclusão escolar transcende adaptações curriculares ou arquitetônicas, exigindo mudanças culturais e relacionais profundas. Nesse sentido, destaca-se a importância do envolvimento ativo da família na construção de vínculos afetivos, apoio às necessidades específicas do aluno e mediação do diálogo com a escola. Examina-se como as expectativas, valores e conhecimentos da família influenciam o desenvolvimento da autonomia, autoestima e aprendizagem do estudante com TEA, bem como o modo como a escola acolhe e integra essas contribuições em seu projeto pedagógico (LIMA e ANTUNES, 2024). Os resultados indicam que a efetivação da inclusão do aluno com TEA requer um compromisso coletivo sustentado por políticas públicas, formação docente, participação ativa das famílias e engajamento da comunidade escolar (LIMA e ANTUNES, 2024). A promoção de espaços dialógicos, a valorização das singularidades e a construção de redes de apoio são apontadas como estratégias essenciais para a superação de barreiras e consolidação de uma escola verdadeiramente inclusiva, na qual a diferença é reconhecida como elemento constitutivo da educação democrática.
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