A VULNERABILIDADE OCUPACIONAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL: UMA ANÁLISE DOS FATORES PSICOSSOCIAIS E SUAS REPERCUSSÕES NA SAÚDE MENTAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21237Palavras-chave:
Construção Civil. Estresse Ocupacional. Saúde Mental. Segurança do Trabalho.Resumo
A indústria da construção civil, embora fundamental para o desenvolvimento econômico, expõe seus trabalhadores a riscos psicossociais que comprometem a saúde, a produtividade e a segurança. O presente estudo objetiva investigar tais riscos, avaliando seus efeitos sobre a saúde mental, o bem-estar e a produtividade dos trabalhadores do setor, com o intuito de propor soluções que melhorem as condições laborais e mitiguem seus impactos negativos. Este trabalho consiste em uma revisão bibliográfica qualitativa, com foco na investigação aprofundada dos riscos psicossociais e seus impactos na saúde mental dos trabalhadores da construção civil. As buscas foram realizadas nas bases de dados SciELO, PePSIC e LILACS, com um recorte temporal de 2020 a 2025, utilizando as palavras-chave: Construção Civil; Estresse Ocupacional; Saúde Mental e Segurança do Trabalho. Os resultados revelam que a falta de reconhecimento e valorização, relações de trabalho tensas e longas jornadas de trabalho intensificam o quadro de estresse ocupacional, levando a consequências como fadiga crônica, síndrome de burnout e outros transtornos de saúde mental. Conclui-se que a adoção de políticas organizacionais voltadas à saúde mental, a promoção de suporte psicológico, a valorização do trabalhador e a implementação de práticas de gestão de estresse podem reduzir significativamente os efeitos adversos desses riscos no setor.
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