O AJUSTAMENTO CRIATIVO NA VIDA DE MULHERES NEGRAS: ENFRENTAMENTO ÀS DEMANDAS SOCIAIS E CONTEXTUAIS NA REALIDADE BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21167Palavras-chave:
Gestalt. Neurose. mulheres negras.Resumo
Esse artigo buscou revisitar o conceito de neurose a partir da Gestalt-terapia, e relacioná-lo aos processos de ajustamento experienciados por mulheres negras. Além disso, entrecruzamos o pensamento de Fritz Perls com estudiosas da filosofia e antropologia, Carla Akotirene e Lélia Gonzalez, que abordam em suas obras como sucede a construção do apagamento histórico e as consequências da opressão na subjetividade da mulher negra a partir das imposições raciais, sendo estes autores utilizados prioritariamente. As obras Por um feminismo Afro-Latino-Americano (GONZALEZ, 2020) e Interseccionalidade (AKOTIRENE, 2019) agregam à pesquisa com seu conhecimento prático e teórico acerca da realidade histórico-político-cultural da vivência de mulheres pretas no Brasil, relacionando as teorias abordadas nos materiais com a área da psicologia. De acordo com o estudo elaborado pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR), as mulheres negras representam o maior grupo social que corresponde a mais de 28% da população total no Brasil (MIR, 2023), entretanto existem poucas obras científicas de abordagem gestáltica voltadas para esse público. Dessa forma, a pesquisa visou ampliar o olhar não apenas dos leitores interessados, mas também fomentar o debate acadêmico e o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao tema proposto.
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