TOXICIDADE DO ÁCIDO TARTÁRICO EM CÃES: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21082Palavras-chave:
Insuficiência renal aguda. Intoxicação alimentar em cães. Injúria renal. Agente nefrotóxico. Alimentos tóxicos para cães.Resumo
O presente artigo apresenta uma revisão bibliográfica sobre a intoxicação por ácido tartárico em cães, abordando os mecanismos fisiopatológicos, sinais clínicos, achados laboratoriais, métodos diagnósticos e condutas terapêuticas. Evidências clínicas, histopatológicas e experimentais recentes sugerem que o ácido tartárico, presente em altas concentrações em uvas, passas e tamarindo, é o principal agente nefrotóxico responsável pela insuficiência renal aguda observada nesses animais. Os sinais clínicos variam de distúrbios gastrointestinais a manifestações neurológicas, enquanto exames laboratoriais revelam azotemia, distúrbios eletrolíticos e proteinúria tubular, compatíveis com lesão renal aguda. O diagnóstico é fundamentado na anamnese, sinais clínicos e exames complementares, dada a ausência de um teste específico para o ácido tartárico. O tratamento recomendado inclui descontaminação precoce, fluidoterapia intensiva e suporte dialítico nos casos graves. Estudos recentes sugerem ainda o uso de inibidores do transportador OAT 1, como a probenecida, como possível estratégia terapêutica. Conclui-se que o diagnóstico precoce e a instituição imediata da terapia são determinantes para o prognóstico, sendo a educação dos tutores medida fundamental para prevenção de novos casos.
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