EDUCAÇÃO, MEMÓRIA E RESISTÊNCIA: LETRAMENTO RACIAL CRÍTICO COMO FERRAMENTA PARA O AUTORECONHECIMENTO DE ESTUDANTES NEGROS E INDÍGENAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21047Palavras-chave:
Letramento racial crítico. Branquitude. Autoreconhecimento. Educação antirracista. Erer.Resumo
Esse artigo buscou apresentar o letramento racial crítico para que estudantes negros e indígenas avancem no autoreconhecimento e na autodeclaração com segurança. Parte-se do entendimento de que padrões de branquitude operam como “universal” e que a herança colonial fere corpo e linguagem na vida escolar. Toma-se Fanon como eixo teórico, em diálogo com contribuições de Mbembe e Silvio Almeida, para iluminar efeitos do racismo nas rotas curriculares e nas relações cotidianas. A pesquisa é bibliográfica, com foco em Educação para as Relações Etnicorraciais(ERER) e práticas antirracistas aplicáveis à sala de aula. Como entregáveis, propõe-se um roteiro de ação: repertórios étnico-raciais no currículo, protocolos de autodeclaração, revisão de linguagem e imagens, avaliação formativa, formação docente continuada e parceria com famílias e território. O objetivo deste artigo é ampliar pertencimento e qualificar políticas escolares e práticas pedagógicas analisando como o letramento racial crítico pode ser utilizado como ferramenta para promover a memória e a resistência de estudantes negros e indígenas no contexto escolar.
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