COLONIALISMO DIGITAL E RACISMO ALGORÍTMICO: AS PLATAFORMAS DIGITAIS COMO AMPLIFICADORAS DA DESIGUALDADE ESTRUTURAL E O PAPEL DO DIREITO NA PERPETUAÇÃO DO RACISMO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20927Palavras-chave:
Racismo algorítmico. Colonialismo digital. Plataformização do trabalho. Desigualdade social. Direito digital.Resumo
Este artigo buscou compreender como as tecnologias digitais e a inteligência artificial, sob a lógica capitalista, perpetuam e amplificam discriminações estruturais de gênero, raça e classe no Brasil. A metodologia empregada foi uma análise crítica multidisciplinar da literatura acadêmica, dados demográficos brasileiros e exemplos empíricos, com enfoque nas plataformas digitais e sua relação com o racismo algorítmico. Os principais resultados indicam que o colonialismo digital e o racismo algorítmico reproduzem desigualdades históricas, opera sob a aparência de neutralidade técnica e sistematiza a exclusão social em múltiplas esferas, sobretudo no mercado de trabalho digital. Constatou-se que o direito brasileiro ainda trata a tecnologia como neutra, legitimando novas formas de opressão, e que a plataformização do trabalho reforça a precarização principalmente para jovens negros e periféricos. Conclui-se que é urgente a regulamentação específica do racismo algorítmico, a promoção de políticas públicas inclusivas e a integração de abordagens interdisciplinares para uma sociedade mais justa e igualitária.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY