PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS NA ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: DESAFIOS E CAMINHOS NA FORMAÇÃO DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20926Palavras-chave:
Inclusão. Alfabetização. Deficiência Intelectual. Formação Docente.Resumo
Este artigo buscou analisar as práticas pedagógicas inclusivas na alfabetização de alunos com deficiência intelectual, refletindo sobre os desafios enfrentados pelas escolas e os caminhos possíveis na formação docente. O estudo caracterizou-se como pesquisa bibliográfica, fundamentada em livros, artigos científicos, dissertações e teses publicados prioritariamente nos últimos cinco anos, sem deixar de considerar autores clássicos da educação inclusiva. Foram consultadas bases de dados como SciELO, Google Acadêmico e Periódicos CAPES, utilizando descritores relacionados à alfabetização, inclusão e formação de professores.Os resultados evidenciaram que a alfabetização inclusiva é atravessada por obstáculos estruturais, como a ausência de preparo consistente dos docentes, a rigidez curricular e a falta de recursos acessíveis. Entretanto, também foram identificadas práticas pedagógicas inovadoras que contribuem para o desenvolvimento dos alunos, como o uso da ludicidade, das tecnologias digitais, da flexibilização curricular e da avaliação centrada nos avanços individuais. A análise demonstrou que a formação inicial e continuada dos professores constitui-se como elemento decisivo para a construção de práticas inclusivas efetivas. Conclui-se que a alfabetização de alunos com deficiência intelectual não deve ser compreendida como tarefa isolada do professor, mas como responsabilidade coletiva, que envolve políticas públicas consistentes, apoio institucional e uma cultura escolar comprometida com a valorização da diversidade. Assim, reafirma-se que a inclusão é não apenas possível, mas necessária para consolidar uma escola democrática e transformadora.
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