DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL SUBJETIVO

Autores

  • Lenilton José da Silva EBWU
  • Italu Bruno Colares de Oliveira EBWU
  •  Ângelo Ribeiro Fróes UAB

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20755

Palavras-chave:

Educação. Criança. Desenvolvimento. Primeiro Ano. Subjetividade Humana.

Resumo

O presente artigo teve como objetivo central compreender como se configura o desenvolvimento subjetivo em crianças no primeiro ano do ensino fundamental, tendo como foco as relações humanas construídas na sala de aula, espaço escolhido para a realização dessa pesquisa. Para tanto, foi utilizada a Teoria da Subjetividade, em uma perspectiva cultural-histórica, e sua proposta epistemológica e metodológica. A Epistemologia Qualitativa e o método construtivo-interpretativo, concebidos por González Rey, para estudar as crianças que se desenvolvem e as suas articulações ao processo configuracional da subjetividade humana. No curso da pesquisa, foram abarcados elementos, que integravam o cotidiano da sala de aula, bem como que traziam a história de vida fora do contexto escolar e a cultura, cuja compreensão emergiu nas produções subjetivas das crianças participantes, as duas com sete anos de idade, que enfrentavam desafios relacionais, isolando-se ou desinteressando-se diante das atividades propostas em sala de aula. Os instrumentos utilizados foram, principalmente, as dinâmicas conversacionais e as sessões interativas diversas. De modo geral, a configuração subjetiva do desenvolvimento, que foi sendo gerada a partir das relações afetuosas, dialógicas, entre a pesquisadora, as crianças e a professora na sala de aula, permitiu compreender os diferentes posicionamentos dos participantes, que passavam a ser ativos, que conquistavam espaço na sala de aula, que estabeleciam amizades e que se engajavam nas atividades propostas, com significativo avanço em relação à aprendizagem da leitura e da escrita. Diante disso, foi possível avançar em relação à dicotomia que se depreende em diferentes teorias que estudam processos de desenvolvimento em crianças, notadamente no que tange à articulação dos processos educativos e de ensino- aprendizagem escolar. Além do mais, provocar algumas reflexões teóricas a respeito da sala de aula, como um espaço social e de desenvolvimento subjetivo, e da sua importância além da assimilação de conteúdo. De igual maneira, mostrar a relevância do diálogo e da qualidade das relações neste espaço. Ainda propõe avanços no que concerne às representações teóricas e epistemológicas existentes sobre o tema do desenvolvimento infantil e sua relação com processos educativos escolares, com aprofundamento na discussão da processualidade das experiências da criança e das produções próprias que emergem no curso de suas ações, que podem gerar novos elementos ao seu desenvolvimento subjetivo no contexto escolar.

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Biografia do Autor

Lenilton José da Silva, EBWU

Mestre em Ciências da Educação  pela EBWU - Emil Brunner World University; Professor da rede municipal de ensino de Ourilândia do Norte. 

Italu Bruno Colares de Oliveira, EBWU

Pós-Doutor em E-Learning pela UFP- Universidade Fernando Pessoa em Portugal; PhD em Teologia pela California; University-USA, Doutor em Ciências da Religião pela UEP - Universidad Evangelica del Paraguay; Reitor da EBWU - Emil Brunner World University - USA.

 Ângelo Ribeiro Fróes, UAB

Doutor em Ciências da Educação pela UAB; Professor de Educação física em rede particular.

 

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Publicado

2025-08-19

Como Citar

Silva, L. J. da, Oliveira, I. B. C. de, & Fróes, ÂngeloR. (2025). DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL SUBJETIVO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(8), 1988–2002. https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20755