PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE MENINGIOMA REGISTRADOS ENTRE 2014 E 2024 EM UM HOSPITAL ESCOLA DO OESTE DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20732Palavras-chave:
Análise epidemiológica. Meningioma. Neurocirurgia.Resumo
Esse artigo buscou estabelecer o perfil epidemiológico de pacientes diagnosticados com meningioma entre os anos de 2014 e 2024 em um Hospital Escola do Oeste do Paraná. Trata-se de um estudo documental, descritivo e quali-quantitativo, com abordagem dedutiva. Foram analisados 94 prontuários médicos de pacientes com diagnóstico de meningioma (CID: C70.0, D32.0, D32.1 e D32.9). Os dados incluíram variáveis demográficas, clínicas, anatômicas e terapêuticas. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (≈70%), de raça branca (>75%), com maior incidência entre 50 e 59 anos. Os principais sintomas foram cefaleia (17%), alterações sensoriais (14%) e tontura (7%). A localização mais comum foi a região supratentorial. O tratamento de escolha foi a neurocirurgia (90%). Ocorreram 18 óbitos, dos quais mais de 60% ocorreram no mesmo ano do diagnóstico. Apesar do caráter majoritariamente benigno dos meningiomas, os achados ressaltam seu impacto funcional e potencial gravidade. A escassez de estudos reforça a importância de investigações epidemiológicas com o objetivo de melhorar o manejo clínico e a qualidade de vida desses pacientes.
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