A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20674Palavras-chave:
Alfabetização. Educação Inclusiva. Formação de Professores. Transtorno do Espectro Autista.Resumo
Este artigo, de natureza bibliográfica e abordagem qualitativa, analisa a formação de professores para a alfabetização de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na perspectiva da educação inclusiva. Parte-se do entendimento de que a inclusão escolar efetiva exige mais do que a matrícula do aluno em classes regulares; demanda um conjunto de estratégias pedagógicas adaptadas, fundamentadas em evidências científicas e articuladas à realidade de cada estudante. A pesquisa foi desenvolvida a partir da revisão de artigos, livros, dissertações e documentos oficiais publicados nos últimos dez anos, priorizando os cinco mais recentes, sem desconsiderar autores clássicos que fundamentam a área. Os resultados revelaram lacunas significativas na formação inicial, predominância de ações pontuais na formação continuada e ausência de modelos claros para implementação de práticas inclusivas na alfabetização de alunos com TEA. Constatou-se que metodologias inovadoras, como o uso de recursos audiovisuais e a formação interdisciplinar, contribuem para aproximar teoria e prática, fortalecendo o trabalho docente. A discussão reforça que investir em formação docente é investir na qualidade e equidade da educação, destacando que a efetividade da inclusão depende de políticas públicas articuladas, suporte institucional e compromisso ético. Conclui-se que a formação deve ser contínua, específica e sensível às singularidades do TEA, de modo a garantir não apenas o acesso, mas também a aprendizagem significativa e o desenvolvimento pleno desses estudantes.
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