BEBÊS REBORN COMO OBJETOS TRANSICIONAIS: VÍNCULOS AFETIVOS, INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS E IMPLICAÇÕES PSICOSSOCIAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20665Palavras-chave:
Bebês reborn. Objeto transicional. Teoria do apego. Doll therapy. Demência.Resumo
Este estudo analisa criticamente a literatura científica sobre bebês reborn como objetos de vínculo emocional e recursos terapêuticos, investigando mecanismos psicológicos subjacentes e implicações para prática clínica contemporânea. Trata-se de revisão bibliográfica narrativa e qualitativa que examina fundamentação teórica, evidências empíricas e controvérsias éticas associadas ao uso destes artefatos hiperrealistatas. A metodologia baseou-se em busca sistemática em bases confiáveis incluindo Google Scholar, Periódicos CAPES, SciELO e PubMed, utilizando palavras-chave específicas e periodização entre 2000 e 2025. Os resultados demonstram convergência entre teoria do apego bowlbyana e conceito winnicottiano de objeto transicional, evidenciando que bebês reborn ativam sistemas comportamentais de cuidado preservados mesmo em condições neurodegenerativas. Ensaios clínicos randomizados e meta-análise confirmam eficácia terapêutica significativa em populações geriátricas com demência, incluindo redução de sintomas comportamentais e psicológicos, diminuição do uso de psicotrópicos e melhora da qualidade de vida de cuidadores. Dimensões socioculturais revelam papéis importantes na reconstrução de identidades maternas e elaboração de processos de luto. Controvérsias éticas emergem relacionadas à infantilização, dignidade humana e consentimento informado em populações vulneráveis. O trabalho confirma legitimidade científica dos bebês reborn como recursos terapêuticos promissores, desde que implementados dentro de frameworks bioéticos rigorosos que preservem autonomia e dignidade dos participantes.
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