FARMACOGENÉTICA DO TDAH: INFLUÊNCIA DA VARIABILIDADE GENÉTICA NA RESPOSTA AO TRATAMENTO EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20620Palavras-chave:
TDAH. Farmacogenética. Variabilidade genética. Tratamento personalizado. Metilfenidato. Atomoxetina.Resumo
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) apresenta ampla variabilidade clínica, afetando crianças e adultos com diferentes graus de comprometimento funcional. O tratamento farmacológico, apesar de eficaz, nem sempre gera os mesmos resultados em todos os pacientes. Este trabalho teve como objetivo analisar o impacto da variabilidade genética na resposta aos fármacos utilizados no tratamento do TDAH, com base em evidências publicadas nos últimos cinco anos. Foi realizada uma revisão narrativa de literatura, considerando critérios de inclusão voltados à qualidade metodológica, aplicabilidade clínica e atualidade dos estudos. Os resultados demonstraram que variantes genéticas específicas influenciam a eficácia e os efeitos adversos dos principais medicamentos utilizados, como metilfenidato e atomoxetina. Também foram observados desafios relacionados à implementação clínica da farmacogenética, especialmente no que se refere à padronização dos testes, custo e capacitação dos profissionais. Conclui-se que a personalização do tratamento com base no perfil genético do paciente é uma estratégia viável, desde que conduzida com critérios clínicos claros e suporte estrutural adequado.
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