PRÁTICAS ASSISTENCIAIS DO ENFERMEIRO OBSTETRA NO PARTO HUMANIZADO SOB A ÓTICA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

Autores

  • Marcelle Marengo Marques Universidade Iguaçu
  • Maria Júlia Louvain Longo Freire Universidade Iguaçu
  • Enimar de Paula Universidade Iguaçu
  • Wamderson Alves Ribeiro Universidade Iguaçu

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v2i02.20227

Palavras-chave:

Enfermagem Obstétrica. Parto Humanizado. Política Pública.

Resumo

Introdução: A Enfermagem Obstétrica está ganhando cada vez mais espaço no Brasil, porém nem sempre foi assim. Antigamente, o parto era realizado de uma forma diferente do que se conhece hoje, acontecia em casa e eram realizados por parteiras conhecidas das parturientes. Ou seja, o nascimento era momento que contemplava apenas a vivência feminina. Com a institucionalização da assistência ao parto, práticas intervencionistas para iniciar, acelerar, adaptar e acompanhar têm sido realizadas pelos médicos. Diante disso, houve um movimento, por volta da década de 80, que buscou humanizar a prática do parto, garantindo o desenvolvimento natural e proteger a necessidade individual de cada mulher. Objetivo: Analisar as práticas assistenciais do enfermeiro obstetra no parto humanizado à luz das políticas públicas de saúde no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo e abordagem qualitativa, com análise de literaturas científicas que nos remetam ao objeto de pesquisa. Análise e discussão dos resultados: A partir da verificação de material coletado para este artigo, demonstra-se a atuação do Enfermeiro Obstetra no contexto do parto humanizado, fundamentada nas diretrizes das políticas públicas. Observa-se que, a partir da implementação de programas como o PHPN e Rede Cegonha, houve avanços na valorização da autonomia dessas parturientes. Os resultados também evidenciam que a presença do Enfermeiro Obstetra no processo do parto contribui para a diminuição das taxas de cesarianas sem necessidade inerente, redução da violência obstétrica e fortalecimento para a mulher ser a única protagonista do parto. Conclusão: Humanizar é respeitar a individualidade de cada mulher, é respeitar sua realidade socioeconômica, emocional e religiosa. É compreender que parir é um ato natural e fisiológico, devendo ocorrer a menor quantidade possível de intervenções externas, estando sempre atento às queixas da parturiente de modo a identificar possíveis intercorrências e corrigi-las a tempo. Com isso, nota-se que o enfermeiro obstetra é um profissional importante, capacitado e com autonomia para realizar as práticas assistenciais de humanização no parto.

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Biografia do Autor

Marcelle Marengo Marques, Universidade Iguaçu

Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem em Obstetrícia pela Universidade Iguaçu.

Maria Júlia Louvain Longo Freire, Universidade Iguaçu

Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem em Obstetrícia pela Universidade Iguaçu.

Enimar de Paula, Universidade Iguaçu

Enfermeiro. Mestre em Saúde Materno-Infantil Faculdade de Medicina - Universidade Federal Fluminense UFF. Docente do curso de Graduação em Enfermagem da UNIG. Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Enfermagem em Obstetrícia da Universidade Iguaçu.  

Wamderson Alves Ribeiro, Universidade Iguaçu

Enfermeiro. Mestre, Doutor e Pós-doutorando pelo Programa Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da UFF; Docente do Curso de Graduação em Enfermagem e Pós-graduação em Enfermagem em Obstetrícia. 

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Publicado

2025-07-17

Como Citar

Marques, M. M., Freire, M. J. L. L., Paula, E. de, & Ribeiro, W. A. (2025). PRÁTICAS ASSISTENCIAIS DO ENFERMEIRO OBSTETRA NO PARTO HUMANIZADO SOB A ÓTICA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 2(02), 25–42. https://doi.org/10.51891/rease.v2i02.20227