INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, TEXTUAL DEEPFAKE E OS DESAFIOS DO ENSINO DE HISTÓRIA NA ERA DIGITAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.20054Palavras-chave:
Inteligência Artificial (IA). Textual Deepfake. Ensino de História.Resumo
O presente artigo discute os impactos do uso da inteligência artificial (IA) no ensino de História, com foco nos desafios à construção do pensamento crítico e da autoria textual entre estudantes. A pesquisa buscou analisar as narrativas textuais de estudantes dos anos finais do ensino fundamental de uma escola pública de um município do Estado do Rio de Janeiro. O estudo consiste em uma abordagem qualitativa, em que 71 alunos do 8º e 9º anos de escolaridade, após a participação de uma sequência didática realizada através das aulas da disciplina de História, foram convidados a produzir um texto sobre a história local do município onde vivem. A análise dos dados foi realizada através da observação direta e de ferramentas de detecção de uso de IA. Os resultados apontam que 66,6% dos textos apresentam conteúdo gerado por IA, enquanto apenas 33,3% foram produzidos de forma autoral pelos estudantes. A partir da constatação, o conceito de textual deepfake, que se refere aos textos produzidos pelas máquinas, e que aparentemente são autênticos, não demonstram reflexão crítica. Diante dos resultados, concluímos que o uso da IA como ferramenta pedagógica nas aulas de História, precisa ser acompanhada de intencionalidade com ações de letramento digital que contribuam para o desenvolvimento do potencial autoria e pensamento crítico dos estudantes.
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