PNEUMONIA COMO PORTA DE ENTRADA PARA SEPSE: O IMPACTO DOS AGENTES BACTERIANOS MULTIRRESISTENTES NO PROGNÓSTICO E NO MANEJO CLÍNICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19379Palavras-chave:
Pneumonia. Sepse. Bactérias multirresistentes. Resistência antimicrobiana.Resumo
Este artigo buscou realizar uma análise abrangente das evidências científicas disponíveis acerca da pneumonia como foco de sepse, com ênfase no impacto clínico dos agentes bacterianos multirresistentes (MDR) e nos desafios relacionados ao manejo terapêutico dessas infecções. Para isso, foi conduzida uma revisão narrativa da literatura, com levantamento bibliográfico estruturado nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, SciELO e Google Scholar, contemplando publicações entre 2018 e 2025. Foram incluídos estudos originais, revisões e consensos que abordassem aspectos clínicos, microbiológicos e epidemiológicos, além de estratégias de prevenção e controle. Os resultados evidenciaram que as pneumonias associadas a patógenos MDR estão fortemente relacionadas a maior morbimortalidade, necessidade de suporte intensivo, falência de múltiplos órgãos e desfechos clínicos desfavoráveis. Destacou-se, ainda, o papel emergente de cepas hipervirulentas, ampliando a gravidade dos quadros clínicos. Além disso, identificaram-se desafios relevantes quanto à terapêutica empírica inicial, ao diagnóstico precoce e ao controle de infecções hospitalares. Conclui-se que a gestão dessas infecções demanda abordagem integrada e vigilância epidemiológica contínua, visando mitigar o impacto clínico, reduzir a resistência e aprimorar os protocolos assistenciais.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY