AS DECISÕES JUDICIAIS PRATICADAS PELA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA TRANSPARÊNCIA NO PROCESSO JUDICIAL

Autores

  • João Carlos Ribeiro Veni Creator Christian University
  • Suenya Talita de Almeida Focca

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.17912

Palavras-chave:

Inteligencia artificial. Decisión judicial. Principio de transparencia.

Resumo

O presente artigo tem como finalidade analisar se as decisões judiciais, proferidas a partir da inteligência artificial (IA), ferem o principio da transparência no que tange ao processo judicial. Atualmente, há uma flagrante preocupação em entender como se dá a construção de uma resposta apresentada pela IA. Sabe-se que a inteligência artificial é treinada com dados que a alimentam, dados de entrada, e fornecem respostas elaboradas, dados de saída. As IAs aprendem com os dados fornecidos e são capazes de alcançar autonomia no que diz respeito à finalidade para a qual foram criadas. No entanto, não é possível esclarecer o processo construtivo de uma decisão elaborada por uma IA que utiliza o machine learn, por exemplo. Em contrapartida, quando se fala em transparência, o que emerge, imediatamente, em nosso pensamento é a clareza cristalina contida em certa conduta ou em um processo que resultou em algo. O Princípio da Transparência, elevado ao patamar de principio constitucional, ainda que não explícito na Carta Magna, é essencial como meio de participação e controle dos atos administrativos, salutar para o aperfeiçoamento da conduta estatal.

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Biografia do Autor

João Carlos Ribeiro, Veni Creator Christian University

Graduado em Licenciatura em Letras pela Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul-FAMASUL (2008). Pós-Graduação lato sensu em Direito de Família e Sucessões pela UNICAM- Universidade Cândido Mendes (2018). Mestrando em Ciências Jurídicas pela Veni Creator Christian University.

Suenya Talita de Almeida, Focca

Graduação em Bacharelado Em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco (2007), mestrado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (2009) e doutorado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (2013). Atualmente é professor da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda, e professora e coordenadora de monografia - Focca - Faculdade de Olinda. Tem experiência na área de Direito, com ênfase e atuando principalmente com as seguintes disciplinas: teoria geral do direito, hermenêutica e argumentação. Direito do trabalho, Direito Empresarial, Processo Civil e Trabalhos de Conclusão de curso. 

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Publicado

2025-10-28

Como Citar

Ribeiro, J. C., & Almeida, S. T. de. (2025). AS DECISÕES JUDICIAIS PRATICADAS PELA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA TRANSPARÊNCIA NO PROCESSO JUDICIAL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(10), 4764–4777. https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.17912