DOENÇA DE GRAVES E SUA RELAÇÃO COM O HIPERTIREOIDISMO

Autores

  • Maria Isabelle Vieira da Silva
  • Giovanna Carrasco Bueno
  • Patrícia Laguna Miorin Argentino Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16860

Palavras-chave:

Doença. Tireoidiana. Autoimune. Hipertireoidismo. Graves.

Resumo

Introdução: A Doença de Graves (DG), descoberta em 1835 por Robert Graves, também é conhecida como doença de Basedow ou bócio difuso tóxico. Trata-se de uma condição autoimune que altera o funcionamento da glândula tireoide, levando ao hipertireoidismo. A etiologia da doença ainda não está completamente esclarecida, mas é considerada multifatorial, com uma clara predisposição genética. A DG é mais prevalente em mulheres entre 20 e 40 anos e suas causas envolvem uma complexa interação de fatores genéticos, hormonais e ambientais, além do estresse e da ingestão excessiva de iodo. O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais, teste de anticorpos e métodos de imagem, como a cintilografia da tireoide. O tratamento inclui medicamentos antitireoidianos, terapia com iodo radioativo e intervenções cirúrgicas, com a escolha da abordagem adequada dependendo das características individuais do paciente. Metodologia: Adotou-se como procedimento metodológico para o estudo, uma pesquisa bibliográfica com revisão sistemática, abrangendo artigos científicos das bases de dados do Scielo, Pubmed e Google acadêmico. Resultados: A Doença de Graves constitui a forma mais comum de hipertireoidismo, afetando principalmente as mulheres entre 20-40 anos. Conclusão: A doença de Graves gera uma ampla variedade de sinais e sintomas que se desenvolve lentamente e avançam gradativamente, quando não tratada pode causar várias consequências na qualidade de vida do indivíduo. As imunoglobulinas estimulantes da tireoide (TSI) juntamente com o hormônio tireoestimulante promovem o desenvolvimento da Doença de Graves impactando na produção excessiva de hormônios tireoidianos, aumentando o tamanho da glândula tireoidiana e consequentemente ocasionando um bócio difuso.

Biografia do Autor

Maria Isabelle Vieira da Silva

Estudante de Biomedicina.

Giovanna Carrasco Bueno

Estudante de Biomedicina.

Patrícia Laguna Miorin Argentino, Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas

Bacharel em biomedicina e Mestre em Microbiologia pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP, atualmente professora do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas.

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Publicado

2024-11-25

Como Citar

Silva, M. I. V. da, Bueno, G. C., & Argentino, P. L. M. (2024). DOENÇA DE GRAVES E SUA RELAÇÃO COM O HIPERTIREOIDISMO . Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(11), 6217–6231. https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16860