DOENÇA DE GRAVES E SUA RELAÇÃO COM O HIPERTIREOIDISMO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16860Palabras clave:
Doença. Tireoidiana. Autoimune. Hipertireoidismo. Graves.Resumen
Introdução: A Doença de Graves (DG), descoberta em 1835 por Robert Graves, também é conhecida como doença de Basedow ou bócio difuso tóxico. Trata-se de uma condição autoimune que altera o funcionamento da glândula tireoide, levando ao hipertireoidismo. A etiologia da doença ainda não está completamente esclarecida, mas é considerada multifatorial, com uma clara predisposição genética. A DG é mais prevalente em mulheres entre 20 e 40 anos e suas causas envolvem uma complexa interação de fatores genéticos, hormonais e ambientais, além do estresse e da ingestão excessiva de iodo. O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais, teste de anticorpos e métodos de imagem, como a cintilografia da tireoide. O tratamento inclui medicamentos antitireoidianos, terapia com iodo radioativo e intervenções cirúrgicas, com a escolha da abordagem adequada dependendo das características individuais do paciente. Metodologia: Adotou-se como procedimento metodológico para o estudo, uma pesquisa bibliográfica com revisão sistemática, abrangendo artigos científicos das bases de dados do Scielo, Pubmed e Google acadêmico. Resultados: A Doença de Graves constitui a forma mais comum de hipertireoidismo, afetando principalmente as mulheres entre 20-40 anos. Conclusão: A doença de Graves gera uma ampla variedade de sinais e sintomas que se desenvolve lentamente e avançam gradativamente, quando não tratada pode causar várias consequências na qualidade de vida do indivíduo. As imunoglobulinas estimulantes da tireoide (TSI) juntamente com o hormônio tireoestimulante promovem o desenvolvimento da Doença de Graves impactando na produção excessiva de hormônios tireoidianos, aumentando o tamanho da glândula tireoidiana e consequentemente ocasionando um bócio difuso.
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