A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA PERCEPÇÃO DO CRIME E DA JUSTIÇA

Autores

  • Fernanda Maurício Santos Universidade de Gurupi- UnirG
  • Celma Mendonça Milhomem Jardim Universidade de Gurupi-UNIRG

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16698

Palavras-chave:

Mídia. Influência. Judiciário.

Resumo

A criminologia midiática é a denominação dada pela doutrina para a interferência que a mídia exerce no sistema penal brasileiro. Através de programas sensacionalistas, com apresentadores populares indignados com o índice de criminalidade, a mídia divulga a ocorrência de crimes cruéis, com vítimas fatais e alto grau de reprovabilidade social, expondo o suposto autor como um indivíduo sem escrúpulos e bradam a necessidade imediata de que ele seja retirado do seio social e colocado em uma prisão onde deve permanecer por décadas. Acontece que, na maioria dos casos, esses indivíduos não foram ainda levados a julgamento do Tribunal, mas já é condenado pelo público, sem direito a recurso. A considerar a importância da mídia na sociedade, a pesquisa objetiva analisar o impacto da criminologia midiática na percepção pública do crime e nas políticas públicas no Brasil. Por meio de pesquisa dedutiva, fundamentada em material bibliográfica e exploratória e baseada na análise qualitativa dos conteúdos, o estudo irá elucidar a influência da mídia na percepção pública acerca do crime e seu enfrentamento, demonstrando o impacto que a criminologia midiática causa na sociedade e como ela interfere na atuação do Estado na criação de leis mais rigorosas para atender ao anseio social.

Biografia do Autor

Fernanda Maurício Santos, Universidade de Gurupi- UnirG

Discente, Universidade de Gurupi- UnirG.

Celma Mendonça Milhomem Jardim, Universidade de Gurupi-UNIRG

Professora da UNIRG e Doutorando em Direito Constitucional, Universidade de Gurupi-UNIRG.

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Publicado

2024-11-13

Como Citar

Santos, F. M., & Jardim, C. M. M. (2024). A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA PERCEPÇÃO DO CRIME E DA JUSTIÇA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(11), 3152–3165. https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16698