ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA TOXOPLASMOSE GESTACIONAL NO ESTADO DO PARANÁ DE 2019 A 2023
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16478Palavras-chave:
Toxoplasmose gestacional. Epidemiologia. Saúde materno-infantil. Prevenção e diagnóstico. Toxoplasma gondii.Resumo
Este estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico da toxoplasmose gestacional no estado do Paraná entre 2019 e 2023, investigando a prevalência da doença, características demográficas das gestantes afetadas e padrões de diagnóstico e tratamento. Observou-se uma concentração significativa de casos no primeiro trimestre de gestação, reforçando a importância do rastreamento precoce para reduzir a transmissão vertical e complicações fetais. A maior prevalência foi identificada entre mulheres de 20 a 39 anos, sugerindo que fatores comportamentais, ambientais e socioeconômicos influenciam a disseminação da infecção. Mulheres com ensino médio apresentaram maior incidência, o que destaca a necessidade de campanhas educativas direcionadas a populações vulneráveis. A maioria dos casos envolveu pacientes brancas, apontando potenciais desigualdades no acesso ao diagnóstico e tratamento. Embora 72,4% dos casos tenham evoluído para a cura, a significativa proporção de casos sem desfecho registrado (27,5%) revela lacunas no acompanhamento clínico e na vigilância epidemiológica. Este estudo sugere a melhoria dos sistemas de notificação, o fortalecimento de protocolos de tratamento e a integração de ações de saúde pública, educação e saneamento. A abordagem contínua de prevenção, aliada a boas práticas de higiene e segurança alimentar, é essencial para melhorar os desfechos materno-fetais a longo prazo.
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