O IMPACTO DO PRURIDO NA QUALIDADE DE VIDA: UMA REVISÃO SOBRE DOENÇAS PRURIGINOSAS

Autores

  • Thatila Alicia Gonçalves Malta Faculdade de Medicina de Campos
  • Natália Cruz Pessanha Costa Faculdade de Medicina de Campos
  • Cézar Romero de Oliveira Filho Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de fora
  • Vanessa Silva Soares Untar Faculdade de Medicina de Campos
  • Thaline de Oliveira Nascimento Faculdade de Ciências Médicas de Ipatinga

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16355

Palavras-chave:

Prurido. Qualidade de vida. Doenças pruriginosas. Impacto emocional. Intervenções terapêuticas.

Resumo

Introdução: O prurido, ou coceira, é um sintoma que afeta uma parcela significativa da população, refletindo condições que vão desde doenças dermatológicas a distúrbios sistêmicos. O impacto do prurido na qualidade de vida tem sido um tema relevante, uma vez que provoca desconforto físico, distúrbios do sono e consequências emocionais, como ansiedade e depressão. As doenças pruriginosas, como eczema, psoríase e urticária, não apenas comprometem o bem-estar físico, mas também afetam a vida social e profissional dos indivíduos. Assim, compreender a extensão desse impacto é essencial para o manejo eficaz e a promoção da saúde mental e física dos pacientes. Objetivo: Analisar o impacto do prurido na qualidade de vida em indivíduos afetados por doenças pruriginosas, destacando aspectos físicos, emocionais e sociais. Metodologia: A pesquisa foi realizada utilizando o checklist PRISMA, abrangendo artigos publicados nos últimos 10 anos nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Foram utilizados cinco descritores: "prurido", "qualidade de vida", "doenças pruriginosas", "impacto emocional" e "intervenções terapêuticas". Os critérios de inclusão consistiram em estudos que abordaram adultos com doenças pruriginosas, artigos que apresentaram dados quantitativos sobre a qualidade de vida e publicações revisadas por pares. Os critérios de exclusão foram estudos com foco em populações pediátricas, artigos que não forneceram dados relevantes sobre prurido e revisões ou comentários sem dados originais. Resultados: A revisão identificou que o prurido não apenas causa desconforto físico, mas também contribui significativamente para a deterioração da qualidade de vida. Os principais tópicos encontrados incluíram a relação entre prurido e problemas emocionais, como aumento da ansiedade e depressão, além de dificuldades em manter relações sociais. Intervenções terapêuticas, como o uso de corticosteroides e terapias comportamentais, mostraram-se eficazes na redução do prurido e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida. Conclusão: O prurido é um sintoma que impacta amplamente a qualidade de vida dos pacientes com doenças pruriginosas, evidenciando a necessidade de uma abordagem multidisciplinar no tratamento. A literatura revisada reforçou a importância de intervenções eficazes para mitigar não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais e sociais do prurido, promovendo, assim, um melhor manejo das condições associadas.

Biografia do Autor

Thatila Alicia Gonçalves Malta, Faculdade de Medicina de Campos

Acadêmico de medicina, Faculdade de Medicina de Campos, FMC.

Natália Cruz Pessanha Costa, Faculdade de Medicina de Campos

Acadêmico de medicina, Faculdade de Medicina de Campos, FMC.

Cézar Romero de Oliveira Filho, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de fora

Médico, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de fora – Suprema.

Vanessa Silva Soares Untar, Faculdade de Medicina de Campos

Acadêmico de medicina, Faculdade de Medicina de Campos (FMC).

Thaline de Oliveira Nascimento, Faculdade de Ciências Médicas de Ipatinga

Acadêmica de Medicina, Faculdade de Ciências Médicas de Ipatinga – AFYA.

 

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Publicado

2024-10-24

Como Citar

Malta, T. A. G., Costa, N. C. P., Oliveira Filho, C. R. de, Untar, V. S. S., & Nascimento, T. de O. (2024). O IMPACTO DO PRURIDO NA QUALIDADE DE VIDA: UMA REVISÃO SOBRE DOENÇAS PRURIGINOSAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 4012–4023. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16355