O USO DO FAKE NEWS: CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS

Autores

  • Juliane Fernandes de Souza Universidade de Gurupi
  • José Antônio Roveroni Universidade Unirg

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16255

Resumo

As fake news emergiram como um fenômeno social complexo que exige a criação e adaptação de mecanismos legais para proteger direitos e garantias individuais. A disseminação de informações falsas, especialmente em períodos eleitorais, tem se mostrado uma estratégia perigosa para manipulação de massa, impactando negativamente a democracia e a formação da opinião pública. O aumento da desinformação tem gerado consequências devastadoras, destacando a necessidade de um debate social e jurídico mais aprofundado sobre o tema. Recentemente, o judiciário brasileiro tem demonstrado crescente preocupação com a propagação de fake news, criando uma jurisprudência específica e propondo legislações como a PL 2.630/2020. Essa proposta visa garantir que a disseminação de informações falsas não ocorra sem a devida responsabilização, assegurando a inviolabilidade da dignidade e da honra dos cidadãos. Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral tem se posicionado ativamente no combate às fake news para preservar a integridade dos processos eleitorais. A adaptação das normas jurídicas é crucial para o fortalecimento da democracia e para inibir práticas criminosas relacionadas à manipulação da informação. Assim, as consequências das fake news destacam um conflito entre direitos e garantias, refletindo a evolução da legislação frente a novos desafios sociais e tecnológicos, com o objetivo de manter a ordem e a confiança no sistema democrático. 

Biografia do Autor

Juliane Fernandes de Souza, Universidade de Gurupi

Discente, Universidade de Gurupi.

José Antônio Roveroni, Universidade Unirg

Professor da Universidade Unirg Gurupi.

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Publicado

2024-11-18

Como Citar

Souza, J. F. de, & Roveroni, J. A. (2024). O USO DO FAKE NEWS: CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(11), 3871–3894. https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16255