USO DE ANTICOAGULANTES EM PACIENTES COM FIBRILAÇÃO ATRIAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DAS DIRETRIZES CLÍNICAS

Autores

  • Luidi Volpi de Sousa Faculdade Atenas
  • Pedro Henrique de Oliveira Cordeiro Faculdade Atenas
  • Virgínia de Almeida Reis Campos União Educacional do Vale do Aço
  • Sander Salmem Campos Rodrigues Faculdade Atenas

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16173

Palavras-chave:

Anticoagulantes. Fibrilação atrial. Diretrizes clínicas.

Resumo

Introdução: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum e está associada a um risco aumentado de acidente vascular cerebral (AVC) e complicações tromboembólicas. O uso de anticoagulantes é amplamente recomendado para prevenir esses eventos, mas as diretrizes clínicas têm evoluído ao longo do tempo, especialmente com a introdução dos novos anticoagulantes orais (NOACs). Objetivo: O objetivo desta revisão integrativa é analisar e comparar as diretrizes clínicas mais recentes sobre o uso de anticoagulantes em pacientes com fibrilação atrial, considerando a eficácia, segurança e recomendações para anticoagulantes tradicionais e novos. Metodologia: Foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed, Scopus e Cochrane para identificar diretrizes publicadas entre 2015 e 2023 que tratam do manejo de anticoagulação em pacientes com FA. Foram incluídas diretrizes de sociedades como a American Heart Association (AHA), European Society of Cardiology (ESC) e outras relevantes. A análise foi conduzida comparando recomendações sobre o uso de antagonistas da vitamina K (como varfarina) e NOACs, além de critérios de escolha de terapia, como o escore CHA2DS2-VASc. Resultados e Discussão: A revisão incluiu seis diretrizes principais, que destacam a superioridade dos NOACs em termos de redução de eventos tromboembólicos e menor risco de hemorragias graves em comparação aos antagonistas da vitamina K. As diretrizes da ESC e AHA sugerem que NOACs sejam a primeira escolha para a maioria dos pacientes com FA não valvular, especialmente aqueles com risco moderado a alto de AVC. A varfarina ainda é recomendada em pacientes com valvopatias e próteses mecânicas. Além disso, as diretrizes ressaltam a importância de individualizar a terapia com base em fatores como idade, função renal e risco de sangramento, utilizando ferramentas como o escore HAS-BLED. Conclusão: As diretrizes clínicas mais recentes favorecem o uso de NOACs como tratamento padrão em pacientes com fibrilação atrial devido à sua eficácia e perfil de segurança superior. A escolha do anticoagulante deve ser individualizada, considerando as comorbidades e os riscos de cada paciente. A adoção de diretrizes baseadas em evidências é essencial para melhorar os desfechos clínicos e reduzir complicações associadas à FA.

Biografia do Autor

Luidi Volpi de Sousa, Faculdade Atenas

Faculdade Atenas.

Pedro Henrique de Oliveira Cordeiro, Faculdade Atenas

Faculdade Atenas.

Virgínia de Almeida Reis Campos, União Educacional do Vale do Aço

União Educacional do Vale do Aço.

Sander Salmem Campos Rodrigues, Faculdade Atenas

Faculdade Atenas.

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Publicado

2024-10-14

Como Citar

Sousa, L. V. de, Cordeiro, P. H. de O., Campos, V. de A. R., & Rodrigues, S. S. C. (2024). USO DE ANTICOAGULANTES EM PACIENTES COM FIBRILAÇÃO ATRIAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DAS DIRETRIZES CLÍNICAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 1(01), 1. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16173