NEOPLASIA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16134Palavras-chave:
Neoplasias Trofoblásticas Gestacionais. Doença Trofoblástica Gestacional. Ginecologia e Obstetrícia.Resumo
A neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) compreende um grupo raro de tumores que surgem do trofoblasto, tecido responsável pela formação da placenta. Esses tumores incluem a mola hidatiforme, mola invasora, coriocarcinoma e o tumor trofoblástico do leito placentário, sendo a mola hidatiforme a forma mais comum. A NTG pode se manifestar após qualquer tipo de gestação, incluindo abortos e gestações ectópicas, e afeta 1 a cada 1000 a 2000 gestações no mundo. A NTG é caracterizada pelo crescimento anômalo do tecido trofoblástico, com potencial invasivo local e capacidade de metástase. O diagnóstico é baseado em níveis elevados de gonadotrofina coriônica humana (hCG), ultrassonografia e, em casos mais avançados, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento inclui desde a curetagem uterina até quimioterapia, dependendo do tipo e da extensão da doença. Em casos de mola hidatiforme, a maioria das pacientes responde bem à curetagem e monitoramento do hCG. Contudo, em casos malignos, a quimioterapia é altamente eficaz, resultando em taxas de cura superiores a 90%. A monitorização regular dos níveis de hCG após o tratamento é crucial para detecção precoce de recidivas.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY