MANIFESTAÇÕES CARDIOVASCULARES EM PACIENTES COM HIPOGONADISMO MASCULINO: COMPLICAÇÕES CLÍNICAS E AVALIAÇÃO CIRÚRGICA

Autores

  • Letícia Assis Rodrigues Freitas FCMMG
  • Pedro Henrique Souza Santos PUC
  • Leonardo de Almeida Oliveira FADIP
  • Laura Coutinho Gonçalves UIT

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16084

Palavras-chave:

Hipogonadismo masculino. Saúde cardiovascular. Testosterona. Doenças cardiovasculares e avaliação cirúrgica.

Resumo

 Introdução: O hipogonadismo masculino, caracterizado pela produção inadequada de hormônios sexuais, tem se revelado uma condição com implicações significativas para a saúde cardiovascular. Estudos demonstraram que baixos níveis de testosterona estão associados a um aumento do risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca. A relação entre hipogonadismo e complicações cardiovasculares pode ser explicada por fatores como resistência à insulina, obesidade e alterações na função endotelial. Portanto, compreender essas manifestações é crucial para o manejo clínico adequado e a avaliação de intervenções cirúrgicas em pacientes afetados. Objetivo: Avaliar a literatura existente sobre as manifestações cardiovasculares em pacientes com hipogonadismo masculino, enfocando suas complicações clínicas e a abordagem cirúrgica. Metodologia: A metodologia foi baseada no checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science. Os cinco descritores utilizados foram: "hipogonadismo masculino", "saúde cardiovascular", "testosterona", "doenças cardiovasculares" e "avaliação cirúrgica". A pesquisa foi restrita a artigos publicados nos últimos dez anos. Os critérios de inclusão consistiram em estudos clínicos com homens diagnosticados com hipogonadismo, artigos que abordaram complicações cardiovasculares e pesquisas que discutiram intervenções cirúrgicas. Os critérios de exclusão abrangeram revisões não sistemáticas, estudos que não focaram em homens e artigos com dados não disponíveis em inglês, português ou espanhol. Resultados: Os resultados indicaram que o hipogonadismo masculino estava associado a uma prevalência elevada de eventos cardiovasculares adversos. Observou-se que a terapia de reposição de testosterona poderia melhorar parâmetros cardiovasculares em alguns pacientes, mas também trouxe à tona preocupações sobre potenciais riscos. As intervenções cirúrgicas, quando necessárias, exigiam uma avaliação cuidadosa do risco cardiovascular. Conclusão: O hipogonadismo masculino apresenta um impacto significativo nas manifestações cardiovasculares, o que requer uma abordagem clínica abrangente. A revisão da literatura destacou a importância de monitorar essas complicações e considerar a terapia de reposição de testosterona com cautela, enfatizando a necessidade de mais pesquisas para elucidar as melhores práticas no manejo cirúrgico desses pacientes.

Biografia do Autor

Letícia Assis Rodrigues Freitas, FCMMG

Médica. Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG).

Pedro Henrique Souza Santos, PUC

Acadêmico de medicina. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).

Leonardo de Almeida Oliveira, FADIP

Médico. Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga – FADIP.

Laura Coutinho Gonçalves, UIT

Médica. Universidade de Itaúna (UIT).

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Publicado

2024-10-11

Como Citar

Freitas, L. A. R., Santos, P. H. S., Oliveira, L. de A., & Gonçalves, L. C. (2024). MANIFESTAÇÕES CARDIOVASCULARES EM PACIENTES COM HIPOGONADISMO MASCULINO: COMPLICAÇÕES CLÍNICAS E AVALIAÇÃO CIRÚRGICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 1932–1943. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16084