MANIFESTAÇÕES CARDIOVASCULARES EM PACIENTES COM HIPOGONADISMO MASCULINO: COMPLICAÇÕES CLÍNICAS E AVALIAÇÃO CIRÚRGICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16084Palabras clave:
Hipogonadismo masculino. Saúde cardiovascular. Testosterona. Doenças cardiovasculares e avaliação cirúrgica.Resumen
Introdução: O hipogonadismo masculino, caracterizado pela produção inadequada de hormônios sexuais, tem se revelado uma condição com implicações significativas para a saúde cardiovascular. Estudos demonstraram que baixos níveis de testosterona estão associados a um aumento do risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca. A relação entre hipogonadismo e complicações cardiovasculares pode ser explicada por fatores como resistência à insulina, obesidade e alterações na função endotelial. Portanto, compreender essas manifestações é crucial para o manejo clínico adequado e a avaliação de intervenções cirúrgicas em pacientes afetados. Objetivo: Avaliar a literatura existente sobre as manifestações cardiovasculares em pacientes com hipogonadismo masculino, enfocando suas complicações clínicas e a abordagem cirúrgica. Metodologia: A metodologia foi baseada no checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science. Os cinco descritores utilizados foram: "hipogonadismo masculino", "saúde cardiovascular", "testosterona", "doenças cardiovasculares" e "avaliação cirúrgica". A pesquisa foi restrita a artigos publicados nos últimos dez anos. Os critérios de inclusão consistiram em estudos clínicos com homens diagnosticados com hipogonadismo, artigos que abordaram complicações cardiovasculares e pesquisas que discutiram intervenções cirúrgicas. Os critérios de exclusão abrangeram revisões não sistemáticas, estudos que não focaram em homens e artigos com dados não disponíveis em inglês, português ou espanhol. Resultados: Os resultados indicaram que o hipogonadismo masculino estava associado a uma prevalência elevada de eventos cardiovasculares adversos. Observou-se que a terapia de reposição de testosterona poderia melhorar parâmetros cardiovasculares em alguns pacientes, mas também trouxe à tona preocupações sobre potenciais riscos. As intervenções cirúrgicas, quando necessárias, exigiam uma avaliação cuidadosa do risco cardiovascular. Conclusão: O hipogonadismo masculino apresenta um impacto significativo nas manifestações cardiovasculares, o que requer uma abordagem clínica abrangente. A revisão da literatura destacou a importância de monitorar essas complicações e considerar a terapia de reposição de testosterona com cautela, enfatizando a necessidade de mais pesquisas para elucidar as melhores práticas no manejo cirúrgico desses pacientes.
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