CONJUNTIVITE BACTERIANA NA INFÂNCIA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CLÍNICO

Autores

  • Thiago Formiga Farias FAMENE
  • Laura Barbosa Lima IMEPAC
  • Larissa Duarte Costa Gomes Fundação universidade de Itaúna
  • João Vitor Silveira Marciano FUNORTE

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16080

Palavras-chave:

Conjuntivite bacteriana. Infância. Diagnóstico Tratamento clínico e pediatria.

Resumo

Introdução: A conjuntivite bacteriana na infância é uma condição comum que afeta a mucosa conjuntival, resultando em sintomas como vermelhidão, secreção purulenta e desconforto ocular. Essa infecção, frequentemente causada por bactérias como *Staphylococcus aureus* e *Streptococcus pneumoniae*, pode impactar significativamente a qualidade de vida da criança, interferindo nas atividades diárias e na interação social. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações e a transmissão da infecção a outros indivíduos. Em um contexto pediátrico, a abordagem clínica deve ser cuidadosa, considerando a vulnerabilidade das crianças e a necessidade de terapias seguras e eficazes. Objetivo: Analisar as evidências disponíveis sobre o diagnóstico e tratamento da conjuntivite bacteriana em crianças, com foco na identificação de práticas clínicas recomendadas e eficácia dos tratamentos utilizados. Metodologia: A metodologia adotou o checklist PRISMA para a condução da revisão, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Foram empregados cinco descritores: “conjuntivite bacteriana”, “infância”, “diagnóstico”, “tratamento clínico” e “pediatria”. Os critérios de inclusão consistiram em artigos publicados nos últimos dez anos, estudos clínicos randomizados e revisões sistemáticas. Os critérios de exclusão englobaram artigos que abordavam apenas conjuntivite viral, estudos não relacionados à população pediátrica e publicações que não apresentavam dados sobre tratamento. Resultados: Os resultados indicaram que a conjuntivite bacteriana é frequentemente subdiagnosticada, levando a um manejo inadequado. As intervenções mais eficazes incluíram o uso de antibióticos tópicos, com ênfase na segurança e na redução do tempo de recuperação. Além disso, a educação dos pais e cuidadores sobre sinais e sintomas teve um papel crucial na identificação precoce da condição. A revisão destacou a importância da higiene ocular e das medidas preventivas na redução da incidência de novos casos. Conclusão: A conjuntivite bacteriana na infância, embora prevalente, pode ser gerenciada efetivamente com diagnósticos precisos e intervenções clínicas adequadas. A combinação de tratamentos antimicrobianos com estratégias educacionais mostrou-se essencial para o controle da infecção e a melhoria do bem-estar das crianças afetadas. A revisão enfatizou a necessidade de continuar a pesquisa nessa área, visando aprimorar protocolos de tratamento e estratégias preventivas.

Biografia do Autor

Thiago Formiga Farias, FAMENE

Médico. Faculdade de Medicina Nova Esperança - FAMENE (João Pessoa, PB)

Laura Barbosa Lima, IMEPAC

Acadêmico de medicina. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos - IMEPAC

Larissa Duarte Costa Gomes, Fundação universidade de Itaúna

Médica. Fundação universidade de Itaúna - UIT.

João Vitor Silveira Marciano, FUNORTE

Médico. FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS - FUNORTE.

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Publicado

2024-10-11

Como Citar

Farias, T. F., Lima, L. B., Gomes, L. D. C., & Marciano, J. V. S. (2024). CONJUNTIVITE BACTERIANA NA INFÂNCIA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CLÍNICO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 1801–1811. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16080