TRANSTORNO DE CONDUTA E TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR: ABORDAGENS PSICOSSOCIAIS E FARMACOLÓGICAS NA INTERVENÇÃO E TRATAMENTO DE COMPORTAMENTOS DESAFIADORES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16007Palavras-chave:
Transtorno de conduta. Transtorno opositivo-desafiador. Psiquiatria infantil.Resumo
Introdução: A infância e adolescência são períodos de intensas mudanças, tornando os jovens vulneráveis a fatores prejudiciais, como problemas familiares e violência. O TOD, caracterizado por desobediência e hostilidade contra figuras de autoridade, é uma das principais causas de procura por atendimento em saúde mental e pode resultar em graves problemas se não for tratado adequadamente. Os objetivos do estudo incluem analisar as características dos transtornos, seus impactos e as intervenções psicossociais e farmacológicas utilizadas, além de avaliar a eficácia das estratégias de tratamento na promoção de um desenvolvimento saudável. Metodologia: revisão narrativa de artigos científicos publicados nos últimos dez anos sobre TOD e transtorno de conduta, buscando intervenções psicossociais e farmacológicas nas bases SciELO e PubMed. Resultados: Os resultados indicam que o TOD afeta de 2% a 16% das crianças, sendo uma condição que exige intervenções para evitar sua evolução para transtornos mais graves. Estudos revisados mostraram a importância dos elementos familiares na manifestação dos sintomas do TOD, destacando a coesão e adaptabilidade familiar, bem como a relação pai-filho como mediadores desses sintomas. Além disso, o impacto da saúde emocional dos pais e a disciplina física foram associados ao aumento dos sintomas de TOD. As intervenções sugeridas envolvem abordagens terapêuticas como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), treinamento parental e, em alguns casos, uso de medicamentos para controlar sintomas específicos. Conclusão: Reforça-se que a intervenção precoce, envolvendo tanto a família quanto os profissionais de saúde, é fundamental para minimizar os efeitos negativos do TOD e do transtorno de conduta, promovendo um desenvolvimento mais resiliente. Intervenções baseadas em evidências, aliadas ao fortalecimento dos vínculos familiares e ao apoio psicossocial, são essenciais para garantir um impacto positivo na vida dos jovens e prevenir a evolução desses transtornos para condições mais graves.
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